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Mensageiros de Cristo

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                 Antes do PLAT (Podemos Levar Amor a Todos), eu já havia participado e coordenado um grupo de jovens itinerante, chamado de “Renovados no Espírito”, no ano de 1993.  O “Renovados” era um grupo que visitava as casas dos jovens da paróquia Sagrada Família e capelas, sempre com muita música, partilha e oração.                 Após o PLAT, grupo em que participei e também pude coordenar, fui discernindo, juntamente com minha família, que o Senhor movia-nos a participar de uma capela mais próxima à nossa antiga residência: a capela São Francisco de Assis, nos Tijolinhos, vinculada à paróquia São Sebastião, no Cocotá, Ilha do Governador.                 Desta forma, todo ano de 1995 foi cercado de oração, discernimento  e busca de direção e confirmação do Senhor. Assim, em 1996, iniciamos nova etapa da vida de fé, após aproximadamente 18 anos de vida ativa na paróquia Sagrada Família.                 Iniciei tocando em missas dominicais na capela São Francisco, no prime

Podemos Levar Amor a Todos!

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  No início dos anos 90, fiz minha Crisma e, em seguida, comecei a atuar como auxiliar de crisma da minha então catequista, a saudosa dona Mariana.   No meu aniversário, em 1990, recebi de meu pai, de presente, um violão tonante, básico, porém, potente, com o qual aprendi a tocar ensinado por meu primo.  Com o passar dos meses, fui coletando diversas canções religiosas cifradas para violão, compilando-as num caderninho manuscrito que, com o tempo, registrou mais de 300 cantos com cifras, prontos para uso na evangelização.                 Na Paróquia Sagrada Família, pude conhecer o grupo jovem PLAT.  Oi?  Sim, o nome sempre provocava esta pergunta imediata pelo seu significado, e invariavelmente ouvia-se a resposta: PODEMOS LEVAR AMOR A TODOS.  Lá tive minha primeira namorada.  Lá, comecei a aprender e a exercer um ministério de música e da Palavra, com um estilo e linguagem jovens. Jovens tardes de domingos.  Tantas alegrias.  Vividas na fé, na amizade e na fraternidade, que contrib

Musica é Vida

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  Nestes 30 anos de ministério de música, sem dúvida nenhuma, posso afirmar que meus grandes incentivadores foram meus pais.  Desde pequeno, aprendi na convivência com eles valores que ainda hoje me moldam e me fazem ser quem eu sou.  Em casa, sempre escutávamos discos e k7’s do padre Zezinho, Roberto Carlos e tantos outros.  Na capela de Nossa Senhora de Nazaré, meu pai ajudava nas missas, inicialmente tocando um aparelho pessoal de fita-k7 durante os momentos musicais das celebrações.  Ele puxava procissões nas Semanas Santas e, com o tempo, adquiriu  também um toca discos amarelo, que usava nas Ceias do Senhor.  Com o tempo, começou a cantar também nas missas.  Muitos até hoje se recordam da força da sua voz.  Minha mãe em casa sempre amou também a música.  Foi a primeira de nós a aprender violão.  E eu, aprendendo com o testemunho dela, não apenas no segundo ano da catequese infantil, no qual ela foi minha catequista, mas especialmente quando nossa família junta participava na paró

Ao Pai do Céu e aos pais da Terra

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Observe a foto: meu pai, vendo-me tocar e cantar. Há 17 anos, porém, este olhar segue me acompanhando, no entanto, de um outro jeito, creio eu. Desde então, ele o faz lá do "Céu", enquanto eu sigo ainda aqui cá na "terra". Seguimos, sempre, unidos no Ressuscitado. Agora, mais fortes do que nunca. Oro para seguirmos assim, até que um dia nos reencontremos na Eternidade sem fim. Até lá, sigo meu caminho. Algumas vezes, cantando, outras, tocando. Sempre vivendo. Ao Pai do Céu, minha gratidão, por ter me permitido viver os anos que vivi ao lado do meu pai terreno, Francisco de Sales. Pai do Céu, pai da Terra. Ambos seguem no mais profundo do meu ser. Presentes em tudo o que sou e faço. Pelas Frestas da Vida.  

Pelo quê você é grato no dia de hoje?

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A Eucaristia significa Ação de Graças.  Por meio dos sinais consagrados – pão e vinho-, Corpo e Sangue do Senhor fazem-se presentes de forma real em cada Missa.  Como católico praticante, esta experiência foi e é fundamental na construção da minha vida.  Perceber a presença viva do Ressuscitado na celebração eucarística é um verdadeiro e exigente mistério de fé, que alimenta o ser e  forja para a Vida.  Muito da minha musicalidade teve aqui seu berço espiritual.  Bem antes de tocar violão e cantar nas missas e encontros, creio que o próprio Jesus “afinou” e “tocou” as “cordas do meu interior”.  Ainda hoje o faz. Na caminhada da vida, emiti e sigo emitindo algumas “notas existenciais”.  Muitas delas desafinadas, mas outras de som agradável, por graça de Deus.  Faz parte. Sigo caminhando.  Vivendo.  Cantando.  E em ação de graças por 30 anos de ministério de música católica.   Pelas Frestas da Vida.  E você?  Pelo quê você é grato no dia de hoje?   

História Musical

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  Minha história musical começa em família.  Tenho muitos parentes maternos e paternos que nasceram com o dom da música e desenvolveram-no ao longo da vida.  Acredito na partitura da existência, que entrelaça notas diferentes na busca por expressar sentido.  Cada pessoa, uma nota.  Na Partitura-Amor-Vida.  Meus pais, irmãs e avós souberam me apresentar ao Divino Maestro.  Àquele que rege a orquestra universal.  Em suas mãos, busquei e busco testemunhar a grandeza de Seu Amor.  Algumas vezes, cantando e tocando. Aos poucos contarei essa história.  Pelas Frestas da Vida.  Vem comigo?

“Não se esqueça: coloque seus dons a serviço”.

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                      Escutei este imperativo, meses atrás. Eram tempos agudos de pandemia, ainda sem quaisquer perspectivas de vacina contra a Covid-19. Tempos em que, assim como para milhões de pessoas espalhadas pelo mundo, também eu me vi enfrentando uma luta pela sobrevivência física, expressa em máscaras, álcool gel, distanciamento social. Mais: igualmente, pela sobrevivência emocional, espiritual, relacional, profissional. E tantas outras lutas. A maioria, ocultas. Tendo por testemunha apenas Deus, no “octógono” da alma. A cada dia, a cada situação. De certa forma, todos nós ainda estamos nesta vibe. Mas ano passado, tudo parecia mais intenso. Se 2020 foi ano de experiências, 2021 está sendo o ano de conseqüências e novas semeaduras. E pra você? Como foi? E como está sendo? Afinal, vivemos um período singular da nossa história contemporânea: a maior crise sanitária global recente já registrada e gerada – pasmem! -, por um “simples” - mas mortal - vírus invisível. Antes do